Na CEFETEQ?

O curso foi criado em 2003 com o nome de Produção de Eventos. Tinha duração de 2 anos e meio e era noturno. Seu principal objetivo era manter os professores que davam aulas de humanas na instituição.

Foi bem aceito. Foi terceiro curso a ser criado, depois da UFF e da UFBA, ambas instituições que tem neste segmento uma infra-estrutura para trabalhos e crescimento dos seus alunos.

Em 2005 devidos às necessidades mercado, ocorreram mudanças. Passou a utilizar efetivamente o nome de Produção Cultural. Incluindo mais um período e atualizou a grade, aumentando as disciplinas condizentes à gestão cultural.

Apesar de ser uma instituição Federal o curso da CEFETEQ ainda fica a sombra de outras instituições. Os principais fatores são a pouca atenção da instituição ao curso. Com falta de recursos e ações que permitam o desenvolvimento. A segunda talvez seja o preconceito ainda vigente com o termo Tecnólogo, coisa que ao que parece deve mudar já no próximo ano.

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O que ocorre?

Além que o título de Bacharel, há necessidades mais urgentes para que o curso cresça. Um dos fatores é a integração de alunos. Esta é essencial para a melhora deste aja uma ação conjunta. Faltam laboratórios. Faltam salas. Falta um ambiente propício à vivência universitária. Falta o mínimo de hierarquia estudantil que é tão exigido dentro desta tão exigida no corpo docente.

O grêmio secundarista (?!) rege as ações estudantis dentro de uma instituição que possui vários cursos de nível superior.

A falta de representação discente em eventos (Feiras, bienais, festivais...) importantes no setor cultural. De atenção nas empresas que oferecem oportunidades. De desenvolvimento e reconhecimento fora da região, pela localização da instituição uma área pouco privilegiada pelos setores governamentais (Federal, estadual e municipal) e privados.

A falta de interação entre a instituição, alunos e população local.

Os eventos realizados dentro desta não contam no geral com a participação dos alunos de PC, a biblioteca poderia e deve ser de responsabilidade dos alunos do nível superior, há a necessidade de um setor universitário nesta, ainda que seja um trecho no corredor. Não há estúdio (Produção Musical?!?Audiovisual?!? Para quê?), sala de música, horários favoráveis à todos para disciplinas eletivas (Que é impossível para quem trabalham de fazê-las e prolonga a estadia na instituição. O certo é ter UM dia próprio para estas, podendo ser utilizado outros dias se necessário. ). Falta ainda clareza na divulgação de bolsas e outras oportunidades.

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A pergunta agora é:

Como vamos mudar isto?

F.S.

(18/Março/2008)